Uma das principais metas ao vir
acompanhar a turnê do Michel na Europa é entender, de perto, o tamanho
do sucesso de “Ai, Se Eu Te Pego” e, principalmente, se ele é uma
realidade aqui fora.
O show de Lisboa, ontem, não daria pra
ter sido mais positivo. Ninguém, até o início do show, imaginava que ali
ficaria marcado com um dos maiores shows da carreira do Michel. É claro
que a expectativa era grande, ainda mais com os 6100 ingressos
esgotados, mas soaria pretensão demais pensar que todas as músicas
seriam cantadas do início ao fim.
Michel cantou seu DVD, cantou Tradição,
Adele, Roberto Carlos e arriscou até “A Garagem da Vizinha”, sucesso no
Brasil dez anos atrás e que também é muito conhecida em Portugal. Seu
show em Lisboa não diferiu quase em nada do apresentado no Brasil, o que
é o ponto mais notável de toda a história.
A platéia era portuguesa em sua maioria,
e os 15 mil discos (CD+DVD) vendidos em Portugal explicam o fato de o
público conhecer praticamente tudo o que ele cantava. Não teve ninguém
da equipe que conseguiu não se emocionar em algum momento. A pressão que
o ambiente fazia sobre o palco era imensa, resultado da estrutura de
uma arena de mais de 100 anos na qual eram realizadas touradas, chamada
“Campo Pequeno”.
O motivador de tudo isso, que pouco mais
de dois anos atrás distribuiu ingressos para seu show no Villa Country
não ficar vazio, estava ali, se apresentando na Europa sob os olhos de
seus pais, tios e irmãos, que foram acompanhá-lo na turnê. A sensação é
de que os mais próximos assistiam, a cada reação histérica do público, a
história de vida de Michel.
Animado, mas diversas vezes visivelmente
emocionado, Michel não se segurou na hora de cantar “Faz um milagre em
mim”, marcando o momento mais emocionante do show.
A apresentação, na íntegra, foi
transmitido pelo UOL, e fez com que muita gente tivesse a chance de
acompanhar ao vivo um novo e importante capítulo na história da música
sertaneja.
Michel toca sábado (25) em Guimarães, e a
expectativa da produção local é de que o show seja até melhor que o de
Lisboa. Domingo (26) tem show em Londres, onde a música ainda não
conseguiu entrar como no resto da Europa. Vai ser interessante
acompanhar.
Fiz alguns vídeos, que publicarei
durante a semana. Aos que perguntam sobre “Ai, Se Eu Te Pego”, por mais
curioso que pareça, não dá pra dizer que ela foi indiscutivelmente o
grande momento do show. Houve diversos outros, em várias músicas, que o
público se comportou de forma igual ou até mais animada. Nem parece
verdade, mas quem acompanhou a transmissão, viu que foi real.
Abaixo, algumas fotos.
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Cheguei ao “Campo Pequeno”, local do
show, às 14hs. As pessoas da foto já esperavam o início do show, marcado
para as 22h. Mais tarde, soube que elass nem foram os primeiros, pois
havia 4 meninas do outro lado que conseguiram chegaram alguns minutos
antes. Michel recebeu as 4 meninas no camarim após o show.
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Resultado final da minha credencial do
evento. Foi tudo muito bem organizado, não deu nada errado, mas a
correria pra que tudo desse certo foi a mesma que se tem no Brasil em
qualquer show.
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O “QG” de onde foi feita a transmissão.
Um servidor, um monitor e um laptop. O show foi transmitido pelo UOL, em
mais uma parceria com a Lab3 (a mesma parceria dos shows do Villa
Country).
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Eu me credencio, peço crachá, mas não dá
pra dar chance ao imprevisto. Comprei o ingresso da foto na semana
passada. Acabei não usando, mas serve de lembrança. Os preços eram de 30
a 37 euros, e pouco antes do show, estavam entre 50 e 60 na mão dos
cambistas.
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